O portal japonês CGWORLD.JP divulgou uma entrevista minuciosa sobre a criação de Final Fantasy VII Rebirth, o segundo capítulo da trilogia de remakes de Final Fantasy VII. O bate-papo com o diretor de jogo Naoki Hamaguchi, traduzido pelo DeepL Translate, apresenta uma análise detalhada das soluções visuais e estratégias de desenvolvimento adotadas para Rebirth. Outro aspecto relevante abordado foi a alteração nas ferramentas de desenvolvimento.

Apesar da equipe ter mantido o uso do sistema de controle de versões SVN devido à sua estabilidade e familiaridade, novas abordagens e ferramentas foram introduzidas para lidar com a complexidade do novo jogo. Entre essas medidas, destaca-se a integração do motor Unreal Engine 5 com suas próprias adaptações para otimizar o desempenho e a qualidade visual dos gráficos.

Final Fantasy VII Rebirth, a continuação de Final Fantasy VII Remake, marca um avanço significativo em termos de gráficos e design visual. Com a potência da PlayStation 5, a equipe de desenvolvimento focou-se em aumentar a quantidade de elementos na tela, algo que era limitado nas gerações anteriores de consoles. Hamaguchi explicou que, enquanto a primeira parte do remake se concentrou na recriação detalhada do ambiente urbano de Midgar, Rebirth enfrentou o desafio de reconstruir um mundo aberto mais expansivo com uma profundidade visual semelhante.

O diretor ressaltou a melhoria na utilização do SSD da PS5 para carregar apenas os recursos necessários em tempo real, em contraste com as técnicas de carregamento de ambiente completo usadas anteriormente. Esse avanço possibilita uma densidade de ativos visualmente mais rica e detalhada, sem comprometer o desempenho.

Além das melhorias técnicas, a entrevista revela que o desenvolvimento de Rebirth contou com a experiência adquirida durante a criação de Final Fantasy VII Intergrade. Hamaguchi destacou que, apesar da base de desenvolvimento de Rebirth ter sido preparada simultaneamente com o trabalho em Intergrade, o novo jogo recebeu ajustes e otimizações específicas para suportar seu vasto mundo aberto. Durante a entrevista com o CGWORLD.JP, também foram mencionadas as dificuldades enfrentadas durante os testes, especialmente em relação à integridade visual das transições entre cenas e ao desempenho do jogo em diferentes áreas do mundo aberto.

As soluções envolveram melhorias técnicas e ajustes manuais para garantir uma experiência de jogo fluida e imersiva. Por fim, Hamaguchi mencionou que, embora esteja sendo considerada a possibilidade de atualizar o motor de desenvolvimento para futuras versões, o foco imediato é concluir a trilogia com a melhor qualidade possível. A equipe está comprometida em oferecer uma experiência de jogo refinada que atenda às expectativas dos fãs.